Olá Lua, apareceste-me á minha frente fragilizada, maltratada, abandonada no ceu negro, tocou-te na tua alma a praga negra e crua que te pos neste estado e fez o destino aparecer na tua vida este teu eremita para que renasças das cinzas.
Senti-te e tu viste em mim o que sou, passas-te a mão na minha face e olhas-te nos meus olhos, encontraste-te, sei que não o dizes, tens medo eu sei, mas eu não o tenho e por não o ter te digo o que digo quando contigo estou nesse ceu, nesse momento só nosso em que nos perdemos na alma um do outro, que alma essa senão alma una que dança sob a alçada das estrelas.
Hoje perdi-me em ti e ousei usar aquela palavra que te faz tremer, mas que me sabe tão bem dizer e que me faz sentido expressar, não a temas minha Lua, sou teu, serei sempre sinceridade contigo pois sei que se não o for tu cairás do teu lugar, e este mundo perderá o teu reflexo que acalma as aguas revoltas do meu ser.
Não te perguntes mais porque bate o meu coração assim quando estás comigo, olha antes nos meus olhos que saberás porque tal acontece, sente as minhas mãos e sente o calor que me dás.
Sou eremita, sou lobo, sou semideus, sou génio incompreendido, sou tudo e tudo é teu!
Gosto do que escreves...
ResponderEliminarObrigado !
ResponderEliminarQuem é essa "Lua" de que tanto falas?
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