quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Solo venenoso!

Esta terra envenena-me, mata-me, engole-me, mastiga-me e cospe- me para um mar de fogo que não é o meu.
Maldito o dia em que abri olho neste poço decadente onde me prendem e se alimentam da minha alma.
Retaliação, revolução, devolvam-me o que é meu, deixem-me ir para casa inteiro.
Não soltem o que não conseguem controlar, não soltem o meu ódio pois esse nem eu consigo acalmar.

Indiferença !

A ausência é algo solitário, mais quando estamos nós ausentes da nossa própria essência. ou será a chamada de algo que não se vê, que nos puxa para fora de nós?
É um grito silencioso que nos consome, é a indiferença que nos cega e a solidão cá dentro, essa é a que nos mata neste mundo corroído por promessas vãs de línguas afiadas e bocas amargas.

É a angustia que bate no meu peito e o escárnio que corre nas minhas veias que me faz assim, homem desalmado, sem sentir nem sorrir, pedra fria que ao tempo resiste!

Rage!

It is rage.
Anointed spirits haunting my mind, it is hatred in disguise
A leap on the abyss, unknowing the nature of men
Dreadful will be, the day I uncover my eyes for then I will see
It will make you feel the scorn inside me, the ultimate decay of this bliss
Reaping dreams and blood in this circus of lights and shadows.