Ao toque da morte falta o calor da alma, é nesta falha, neste espaço obscuro, intemporal e vazio que habita algo mais do que sou.
É nesses momentos de absentismo, quando outro eu habita este corpo e este eu se evapora para outras terras que me encontro a mim mesmo.
O vazio, a falta do que me rodeia, aquilo a que nunca liguei ou ligo, não sinto falta, estou frio por dentro, morre em mim o que já foi, o que já era, só fica o animal, esse nunca se evapora, esse nunca é frio.
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